RIO ? O ministro da Defesa, Raul Jungmann, esteve no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), nesta sexta-feira. A visita foi para “conhecer melhor” e promover as instalações onde treinam 276 atletas de base do Programa Forças no Esporte (Profesp), projeto de incentivo ao esporte das Forças Armadas. Durante o evento, o ministro afirmou que, no próximo domingo, último dia de competição da Olimpíada, a maratona masculina terá reforço do Exército Brasileiro durante toda a sua extensão. Jungmann informou que o mesmo vale para a festa de encerramento. Com o fim dos Jogos e início da Paralimpíada, ele disse que o contingente de Forças Armadas no Rio irá diminuir muito pouco, cerca de “um batalhão”. Segurança – 12/08
Fazendo um balanço sobre o desempenho da segurança durante os Jogos até aqui, Jugmann falou em quatro “ataques especulativos”: a zika, o terrorismo, o problema de infra-estrutura e a segurança.
? Houve a pedra que caiu no ônibus, aquela tragédia do policial que morreu, mas isso são incidentes, nenhuma crise. Incidentes que tem a ver, infelizmente, mais com problemas do Rio de Janeiro do que com a Olimpíada ? avaliou Jungmann.
Nesta sexta-feira, o ministro expressou o desejo de abrir o financiamento para a iniciativa privada ao Programa Forças no Esporte (Profesp). Hoje, o programa criado em 2003, é mantido pelo Ministerio da Defesa, do Esporte e do Desenvolvimento Social e Agrário. Todas as medalhas do Brasil no Rio-2016
Depois de ouvir sobre a história do envolvimento das Forças Armadas nos esportes, em recepção organizada pela Marinha, Jungmann ressaltou a importância do ensino de valores e disciplina para os jovens, e afirmou que a continência no pódio não deveria ser motivo de polêmica.
? Nada para um militar é tão digno de respeito e reverência quanto o Brasil, e a bandeira simboliza o Brasil. Quando o militar tem esse gesto, é inerente a ele o respeito pelo país.
Foi anunciado que o CEFAN recebeu recentemente autorização para expandir o seu atendimento para 350 crianças. O ministro reforçou o apoio e afirmou estar trabalhando em um projeto semelhante para atletas paralímpicos, que tem o nome provisório de “João do Pulo”, em homenagem ao atleta João Carlos de Oliveira.
? A ideia é que o projeto tenha tanta expressão e resultados quanto o que temos com o de alto rendimento nas Olimpíadas. Para isso temos que adequar equipamentos, toda a parte de apoio, ter editais voltados para atletas paralímpicos, um pessoal com essa expertise. O projeto vai crescer e ganhar volume nos próximos anos.
* Estagiária sob a supervisão de Célia Costa