Técnico do Atlético-GO, Marcelo Cabo fez nesta quinta-feira um pronunciamento à imprensa, sem entrar em detalhes sobre o seu desaparecimento da madrugada de domingo até o começo da noite de segunda-feira.
– Tive um problema de ordem particular, mas conversei com a diretoria, e a gente se entendeu. Quero seguir meu trabalho. Com certeza saio mais forte desse episódio do que quando entrei – disse o treinador campeão da Série B no ano passado.
– Quero deixar claro que esse assunto (sumiço) está encerrado. Podemos falar sobre futebol e sobre outros temas. Não vai atrapalhar em nada meu trabalho. Minha vida particular pertence a mim.
Na quarta-feira, o diretor de futebol do clube goiano, Adson Batista, confirmou a manutenção do treinador, mas alertou que Marcelo Cabo não pode mais errar.
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– Ele cavou a própria sepultura, mas vamos dar uma segunda chance. Ele sabe que vai trabalhar na corda bamba, não há margem para erro.
O treinador do Atlético-GO foi visto saindo do prédio onde mora, em Goiânia, às 3h da madrugada de domingo. Quando a polícia já estava realizando diligências, ele foi visto entrando no prédio na tarde de segunda, em um táxi, mas deixou o local minutos depois e foi encontrado à noite, em um motel na região metropolitana de Goiânia.
A polícia militar disse, na terça-feira, que não forneceria detalhes sobre o caso, mas afirmou que não houve nenhum crime.
O carioca Marcelo Cabo, de 50 anos, iniciou sua carreira de treinador profissional no Bangu. Passou por clubes como Volta Redonda, Tombense, Macaé, Resende, e no ano passado comandou o Atlético-GO na conquista da Série B.
