FLAMENGO X VASCOBRASÍLIA – A reclamação dos jogadores do Flamengo com a arbitragem continuou após o fim do clássico contra o Vasco, que terminou em 2 a 2 no estádio Mané Garrincha. O pênalti marcado pelo juiz Luiz Antônio Silva dos Santos, o Índio – após a bola bater na barriga do lateral Renê -, permitiu ao Vasco empatar a partida já nos últimos minutos do segundo tempo.
– Eu falei para o juiz: se a bola bateu na minha mão, eu nunca mais jogo futebol na minha vida – reclamou Renê na saída do campo.
Mancuello também criticou o árbitro, que foi afastado pela Federação de Futebol do Rio logo após o clássico.
– A gente tem como objetivo ganhar. E num jogo tão lindo como o futebol, quando é decidido por uma pessoa que não tem nem a camisa do Flamengo nem a camisa do Vasco, é difícil. Então dá tristeza. Porque um jogo com 22 jogadores e muita qualidade, o jogo ser resolvido assim dá tristeza. Mas temos que continuar – afirmou o meia rubro-negro.
Até o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, saiu do estádio atirando contra a arbitragem, mas destacando: não foi nenhuma surpresa.
– Acho que todo mundo já esperava por isso, porque Campeonato Carioca é isso mesmo. Além do pênalti, tivemos um gol mal anulado também e tivemos vários lances em que se via claramente, podia prever o que iria acontecer – afirmou o presidente referindo-se a ao impedimento marcado no que seria o gol do capitão Réver.
O técnico rubro-negro, Zé Ricardo, evitou críticas ao juiz, mas destacou que ele errou.
– Quando comecei minha carreira prometi a mim mesmo que não ia trazer tema da arbitragem para qualquer tipo de discussão – disse Zé Ricardo, acrescentando: – Tive a noção perfeita, de onde estava, que (a bola) bateu no abdômen.