Paris – O 69º Congresso da Fifa, que está sendo realizado em Paris (FRA), confirmou nessa quarta-feira a reeleição do presidente Gianni Infantino, candidato único ao posto que chegou pela primeira vez em fevereiro de 2016.
O suíço de 49 anos foi eleito por aclamação para o período 2019-2023, depois que o Conselho aprovou em Paris uma mudança dos estatutos da federação para estabelecer que, quando houver apenas um candidato, ele fosse eleito sem a necessidade de votação.
Cerca de um ano atrás, Infantino anunciou que iria optar por um segundo mandato para continuar seu compromisso de transformar uma federação que “estava morta” quando chegou, e hoje comemorou que neste período, a Fifa tenha deixado de ser “tóxica, quase criminosa”, para se tornar um exemplo de transparência.
O dirigente suíço também se comprometeu a reformar o sistema de transferências, fazendo inclusive uma “revolução sobre o assunto”. A proposta de Infantino inclui planos para uma nova central de compensação que seria responsável pelo processamento de pagamentos para todas as transferências internacionais, incluindo comissões pagas aos agentes, limitadas a 5% do salário total de um jogador ou da taxa de transferência.
Além disso, agora como presidente reeleito, ele pediu o aprofundamento do papel social da Fifa, investir em educação e aproveitar o impulso da Copa do Mundo feminina, que terá início amanhã, na França, para reforçar esse esporte, “que é próprio, e não uma cópia do masculino”.