Esportes

FC Cascavel tem academia e lavanderia próprias para atender melhor aos atletas

Cascavel – Agora é assim no Futebol Clube Cascavel: não é preciso se deslocar para ter academia à disposição. Um espaço específico no Centro de Treinamento, que antes estava vago, foi transformado em um local para aperfeiçoar o treinamento físico dos atletas. Antes, a logística era diferente: para fazer musculação, os jogadores precisam visitar o Estádio Olímpico Regional. Mas com a academia montada dentro do CT, tudo ficou mais fácil.

“É muito melhor. Antes era necessário ver quais horários a academia poderia receber, às vezes só tinha dois horários na semana. Quando tem academia no clube, a gente pode encaixar os treinos na hora que a gente quer”, explica o preparador físico da equipe, Dante Luis Pereira.

Isso facilita a rotina de exercícios. “A musculação ajuda no desempenho dentro de campo. Fiquei feliz que o Cascavel conseguiu essa estrutura para gente, estamos aproveitando bastante”, comenta Arthur Savotti, zagueiro do Sub-17.

Essa ideia também foi aplicada em outras áreas do clube. Por exemplo, a lavanderia. Com o clube em pleno funcionamento com jogadores do profissional e da base na ativa são cerca de 200 kg de roupa para lavar por dia.

“Nos anos anteriores, os atletas vinham para cá e ficavam em hotéis. Nós entendemos que essa despesa podia ser minimizada com uma estrutura montada no CT. Tínhamos um custo bem alto para terceirizar uma lavanderia e por isso decidimos montar uma lavanderia própria do clube, que além de gerar economia, otimiza o cotidiano”, comenta o gerente geral do FC Cascavel, Sebastião Marques.

Família FCC

E o melhor dessa “mordomia” é que os funcionários se tornam parte da família dos jogadores e ajudam a amenizar a saudade que muitos sentem de casa. É o caso de Cleusa Aparecida dos Santos, responsável pela lavanderia. “Eu gosto muito de cuidar da roupa deles. Principalmente quando eles vão para os jogos, gosto de vê-los sempre com os uniformes limpinhos. Eu faço com o maior prazer. Eles vêm de cidades muito longe, muitas vezes sem mãe e sem pai, e por isso eu tento ser uma ‘mãezona` para eles”.