Esportes

Em Tóquio, Olimpíada promete táxi sem motorista e hologramas 3D

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Um atleta ou torcedor comum deixa o estádio e, com o telefone celular, chama um táxi que chega sem motorista para levá-lo a um passeio pela cidade. Esse é o cenário que os organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio pretendem ver na prática em 2020.

Os japoneses prometem boas doses de inovações tecnológicas para sediar a Olimpíada seguinte à Rio-2016. Os táxis autônomos, que não precisam de alguém na direção, já começaram a ser testados nas ruas japonesas. A informação é de Heather Hansman, editora da revista “Popular Science”. Segundo Hansman, a tecnologia ainda precisa de alguns ajustes, como melhorar a leitura de mapas por parte do programa.

Além do táxi não tripulado, há um investimento elevado em usar o hidrogênio como uma das principais fontes de energia dos Jogos de Tóquio. A prefeitura de Tóquio pretende gastar U$ 367 milhões (mais de R$ 1,2 bilhão) para desenvolver carros movidos por hidrogênio e criar estações de abastecimento próximas às instalações esportivas. Após os Jogoas, a ideia é que a Vila Olímpica, por exemplo, torne-se um conjunto residencial com o hidrogênio como principal fonte de energia.

HOLOGRAMAS 3D

Há o projeto também de que os aviões que levarão os atletas para a Olimpíada de 2020 sejam movidos por biocombustíveis, obtidos a partir de matéria orgânica como algas e óleo de cozinha. Por isso, algumas companhias aéreas já começaram a investir em fazendas de cultivo de algas especialmente com esse objetivo.

De acordo com Hansman, contudo, a principal novidade em Tóquio-2020 talvez seja o desenvolvimento de hologramas em três dimensões (3D), com utilização ainda incerta. Atualmente, a maioria das representações holográficas são imagens em duas dimensões projetadas.