Pelo segundo ano consecutivo, Roland Garros terá, no domingo, um campeão inédito. De um lado, estará o sérvio Novak Djokovic, três vezes vice em Paris (em 2012, 2014 e ano passado), que busca o único Grand Slam que lhe falta. Do outro lado, o rival será o britânico Andy Murray, que jamais havia passado das semifinais no saibro francês.
Nesta sexta, enquanto Djokovic passou com enorme facilidade pelo austríaco Dominic Thiem (6/2, 6/4 e 6/1), Murray eliminou o atual campeão, o suíço Stan Wawrinka, por 6/4, 6/2, 4/6 e 6/2.
O sérvio leva ampla vantagem no confronto direto, com 23 vitórias em 33 partidas. Mas o britânico ganhou o último embate entre ambos, na final do Masters 1000 de Roma, uma semana antes do início de Roland Garros. Neste ano, no saibro, os dois farão um tira-teima domingo, já que o sérvio, além da derrota na capital italiana, bateu o rival na decisão em Madri. Ano passado, os dois duelaram num jogo espetacular nas semifinais em Roland Garros, com vitória de Djokovic.
Se vencer domingo, o sérvio se tornará o oito na história a ganhar todos os quatro Grand Slams, igualando-se ao espanhol Rafael Nadal, ao suíço Roger Federer, ao americano Andre Agassi, ao australiano Roy Emerson e aos britânicos Dod Budg e Fred Perry.
No sábado, acontecerá a final feminina. A americana Serena Williams enfrentará a espanhola Garbine Muguruza. Com 21 troféus, Serena tentará igualar o recorde de títulos de Grand Slam da alemã Steffi Graf.