Diretor executivo da Lagardère, o francês Aymeric Magne quer incluir Maracanã na programação de seus 70 clubes
Seu capital social é inferior ao exigido pelo governo estadual. Isto não diminui suas chances?
O Grupo Lagardère atende todos os pontos técnicos, jurídicos e financeiros do edital. Apresentamos todas as garantias financeiras. Isto já foi discutido com a Odebrecht e com o governo. Estranhamos apenas que os novos parceiros do outro grupo não se manifestem. Também precisam confirmar sua participação efetiva em relação ao capital social e expor de maneira clara como pretendem gerir o estádio.
Por que vocês estão associados à BWA, empresa que não tem boas relações com a dupla Fla-Flu?
Quem fez a proposta e está à frente do negócio é exclusivamente a Lagardère. O interesse no Maracanã existe desde 2013, época da primeira licitação, e em 2014 entramos no Brasil adquirindo ativos de arena da BWA. E vale ressaltar que o Fluminense tem um contrato ativo e já se pronunciou que o agrada. Não haverá problema.
O que faz de vocês a melhor empresa para administrar o Maracanã?
A Lagardère é especialista em gestão de arenas. Operamos quase 60 no mundo. Temos um exemplo de amplo sucesso aqui no Brasil, com o Castelão, além de sermos os responsáveis pelo marketing de 70 clubes internacionais. Traremos para o Maracanã o nosso circuito internacional de arenas, o que significa estar na agenda de shows, eventos e intercâmbios de times.