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Corpo de Carlos Alberto Torres é levado em carro aberto para o cemitério

Após mais de 12 horas de velório na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o corpo do ex-jogador Carlos Alberto Torres deixou o local, na Barra da Tijuca, para ser levado ao cemitério do Irajá, na Zona Norte da cidade, onde será enterrado nesta quarta-feira.

O corpo do capitão do tricampeonato mundial da seleção brasileira em 1970 foi colocado em um carro aberto dos bombeiros. Em cima do caixão, uma coroa de flores e uma bandeira do Brasil.

Torres morreu nesta terça-feira após sofrer um infarto fulminante aos 72 anos, quando estava em casa. Diversos amigos e familiares se despediram do ex-jogador no velório na CBF.

Muitos lembraram de passagens importantes da carreira do Capita, como o ex-presidente do Botafogo em 1993, Mauro Ney Palmeiro, que comentou a importância do então técnico Carlos Alberto Torres para a conquista do título da Copa Conmebol. Ex-companheiro de Torres na seleção de 70, Gérson disse que Torres não era um capitão como outro qualquer.

A morte do capitão do tri encerra uma era no futebol. Torres era o único que havia levantado a taça Jules Rimet, antiga taça dada aos campeões do mundo, que ainda estava vivo. O troféu foi distribuído até o Mundial do México, em 1970. Depois foi substituído pela Taça Fifa, que é dada até hoje aos campeões.