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Copa do Brasil: Fluminense perde chances e fica no 1 a 1 com o Criciúma

33307869906_abda039bbb_k.jpgDesgastado pela longa viagem e/ou acometido pela ressaca do título da Taça Guanabara, no último domingo, o Fluminense ficou no empate em 1 a 1 com o Criciúma, nesta quinta-feira, no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Sem a velocidade que tem caracterizado a equipe de Abel Braga, o Flu abriu o placar cedo, com Wellington Silva, mas levou o empate poucos minutos depois e, mesmo perdendo chances, pareceu não ter o ímpeto ? ou a força ? para desempatar. No jogo de volta, na próxima quarta-feira, em Édson Passos, o Flu pode empatar em 0 a 0 que seguirá na competição.

O jogo começou aberto, com os dois times buscando o ataque. O Fluminense usava mais os lados do campo, e o organizado Criciúma, embolava o jogo. Embora a qualidade dos jogadores do time carioca já sobressaísse, não havia um claro domínio quando Richarlison recebeu um lançamento, passou pelo goleiro Edson e cruzou para a área, onde Wellington Silva teve calma para cortar o zagueiro Diego Giaretta e tocar para o gol.

O gol deu tranquilidade ao Fluminense, que seguiu buscando o ataque, e deixou nervoso o time treinado pelo ex-atacante Deivid, que, no entanto, não perdia a organização e nem o ímpeto ofensivo. O Flu acreditou que estava dominando a partida e afrouxou a marcação, permitindo a entrada de Marlon às costas de Léo. O cruzamento para trás encontrou Alex Maranhão sozinho, e o meia finalizou com categoria, empatando o jogo. O Fluminense seguiu indo à frente e mantendo a posse de bola, tendo em Richarlison seu jogador mais perigoso, mas o primeiro tempo terminou com o placar igual.

O jogo continuou aberto no início do segundo tempo: o Fluminense atacava com muita gente ? e, muitas vezes, era parado com faltas ? e o Criciúma tentava encaixar contra-ataques. Até os 15 minutos, nenhuma das duas equipes tinha conseguido chances reais de gol. Com Renato no lugar de Lucas, o Fluminense tentava atacar pelo lado direito, sem sucesso. O time catarinense não renunciava ao jogo, mas ia à frente com poucos jogadores, sem levar perigo. Quando foi para cima, obrigou Júlio César a uma grande defesa, em chute de Ricardinho.

O técnico Abel Braga tentou dar gás ao ataque tricolor com Pedro e Marcos Junior, e o time, após um segundo tempo preguiçoso, perdeu várias chances de gol.