Disputado na América do Sul desde 2009 (quando deixou a Europa e a África em função dos riscos de atentados terroristas), na edição deste ano o rali vai percorrer quase 9 mil quilômetros, saindo do Peru, passando pela Bolívia e chegando à Argentina.
Os 342 veículos inscritos no Dakar (entre carros, caminhões, motos, quadriciclos e UTVs) começam hoje, em Lima, capital peruana. O parque de apoio (que funciona mais ou menos como ‘os boxes’ do rali) foi montado na base aérea de Las Palmas, onde regulamente são treinados os jovens pilotos da Força Aérea peruana.
Mas, pelo menos por enquanto, o espaço está destinado aos heróis do território off-road. Entre eles, as estrelas do Red Bull Desert Wings, o dream team criado para o Rali Dakar.
O time conta simplesmente com o maior campeão de todos os tempos, o francês Stéphane Peterhansel (13 vitórias no Dakar), que pode repetir o duelo do ano passado com o companheiro de equipe Sébastien Loeb (nove vezes campeão mundial de rali). Ambos correm de Peugeot 3008 DKR.
Nas motos, o Red Bull Desert Wings conta com Sam Sunderland, Matthias Walkner e Toby Price, entre outros. O favorito nos quadriciclos é Ignacio Casale, e ele ajuda a formar a equipe. Nos caminhões, a expectativa é em relação ao desempenho da Kamaz, maior vencedora da prova, que também integra o dream team.