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Com nova chance no Botafogo, Renan Fonseca luta contra o retrospecto

Se 2017 tem sido bom para o Botafogo na Libertadores, o ano não tem sido nada positivo no Carioca e no departamento médico. Hoje, contra o Bangu, às 16h, em Moça Bonita, além de Marcelo, com lesão muscular na coxa direita, a zaga alvinegra não terá o capitão Joel Carli, que sentiu uma lesão no pé direito na última quinta-feira. Com as baixas, Renan Fonseca receberá mais uma chance de se reabilitar.

O zagueiro deve ter a incumbência de marcar o centroavante uruguaio Loco Abreu, que pela primeira vez enfrentará o clube pelo qual marcou 62 gols e onde virou ídolo da torcida entre 2010 e 2012. Já Renan Fonseca vive situação oposta. Contratado em 2015, ele tem mais de 100 jogos pelo clube, mas, além de ser a segunda opção no banco de reservas, coleciona derrotas em suas últimas atuações. Para piorar, ele costuma ser vaiado pela torcida.

Em seus últimos nove jogos, Renan Fonseca viu o Botafogo perder sete vezes, empatar uma e vencer uma única vez. A vitória em questão foi polêmica: 2 a 1 sobre o Macaé, na Taça Guanabara, quando o gol que decidiu o jogo aconteceu de forma irregular após a bola sair de campo. Antes desse jogo, a última vitória em que Renan Fonseca esteve presente havia sido no 3 a 0 sobre o Sport, em agosto passado.

Carioca x Libertadores

Ao seu lado, o zagueiro terá na lateral-direita o jovem Marcinho, revelado pelo alvinegro. Apesar dos 20 anos, o jogador teve personalidade ontem ao reconhecer que o time não tem a mesma motivação ao entrar em campo pela Libertadores e pelo Carioca. Ainda assim, ele sabe que o time precisa de uma vitória para evitar o vexame de, assim como aconteceu na Taça Guanabara, não passar sequer às semifinais da Taça Rio. Atualmente, o time é apenas o terceiro colocado do Grupo B, atrás de Flamengo, com 9 pontos, e Nova Iguaçu, com 7. O alvinegro tem 4, empatado com o Boavista.

? A gente não pode ficar falando balela. Não é igual a Libertadores: ambiente diferente, motivações diferentes. Mas há vezes em que as coisas não acontecem. No Carioca, não estamos indo tão bem quanto esperávamos. O futebol muda a todo tempo ? reconheceu ele, que ponderou: ? Os jogos mais importantes para nós agora são os do Carioca. O Atlético Nacional (na Libertadores) ainda está longe.