RIO – Com cara de uma noite não muito bem dormida e sinais visíveis de um jetlag, Michael Phelps, que entrou de madrugada na Vila Olímpica, caminhava lentamente no deque da piscina de aquecimento do Estádio Aquático Olímpico.
Boné enterrado na cabeça e fones de ouvido, conversou com um ou outro voluntário, mas sem dar autógrafos ou atender aos pedidos de foto.
Este foi o primeiro contato da lenda do esporte com seu local de competição. Junto com os atletas do time americano, Phelps chamou toda atenção, fosse ela de atletas, jornalistas ou voluntários, quando chegou ao deque. Até mesmo que estava na água parou para ver.
Depois de um rápido reconhecimento do local destinado aos Estados Unidos na piscina de aquecimento, Phelps deixou seus pertences em um canto e, já de sunga nas cores dos EUA, foi para a piscina de competição, onde irá se despedir das Olimpíadas.
No caminho, arrastou uma multidão de admiradores, flashes e acenos. Parou para beber água, cuspiu com todo cuidado no lixo um chiclete que mastigava e saiu sorridente, entre apertos de mãos e abraços. Um primeiro contato ainda tímido, mas condizente com o status de uma das maiores estrelas dos Jogos.