Enquanto houver automobilismo, haverá um Sperafico nas pistas. A frase é de Dilso Sperafico em 2007, quando na condição de porta-voz da família comentava o futuro do Clã Sperafico no automobilismo logo após a morte de Rafael Sperafico, ocorrida no dia 9 de dezembro de 2007, em grave acidente na Curva do Café, em Interlagos (SP). Ele disputava a última etapa da Stock Cars Light daquele ano.
A profecia de Dilso, que deu início à saga da família no automobilismo em 1973 fica mais atual em 2017 quando o Clã ganha o seu 11º piloto. Mateus Sperafico, irmão de Rafael, está concluindo o curso da Escolinha de Kart de Cascavel, garantindo a continuidade da família nas pistas por muitos anos pela frente. Mateus nasceu no dia 16 de abril de 2008, cinco meses após a morte do irmão Rafael.
Itacir Sperafico, pai de Mateus, diz que o automobilismo está mesmo no sangue da família, explicando que o filho tem praticado outros esportes e acompanha os primos nas pistas, mas por vontade própria pediu um kart. Só pode ser DNA. Diante de sua escolha, procuramos a Escolinha de Cascavel e ele já faz aulas há alguns meses. Tem evoluído bem e no segundo semestre programaremos mais uma sequência de aulas, preparando o melhor possível para o futuro. Tudo será conduzido com muita calma, deixando ele bem a vontade quanto à possibilidade de fazer ou não carreira no automobilismo, acentua Itacir.
O clã Sperafico
Toda a história dos Sperafico nas pistas começou em 1973 com Dilso Sperafico seguindo depois por Milton, Eloi, Fabiano, Ricardo, Rodrigo, Alexandre, Rafael, Guilherme, Natan e agora com Mateus. Já houve ocasião do clã Sperafico ter representantes em ação em três continentes em um mesmo dia: Ricardo na Europa; Alexandre e Rafael nos Estados Unidos; e Guilherme no Brasil.