Cascavel – Campeão na semana passada da primeira etapa do Footvolley World Tour, o Circuito Mundial de Futevôlei, na cidade de Stare Jablonki, na Polônia, o atleta cascavelense Rafael Kovalski, de 24 anos, voltou para casa somente no último sábado para comemorar a conquista com amigos e familiares.
O título veio agora, mas meu contato com o esporte começou quando eu tinha 13 anos, por meio de meu pai, Gabriel. Em Cascavel há uma turma grande no esporte e que turma vem evoluindo como um todo. Quem começou lá trás jogou em um patamar técnico e quem veio da geração seguinte já jogou num patamar acima. E assim foi até que conseguimos chegar nesse título, explica o jogador, que em já havia faturado o título mundial em 2014, na Malásia.
A convocação vem por resultados de campeonatos estaduais, regionais, do Sul-Brasileiro e do Nacional. Assim o atleta aparece e o convite para representar o Brasil é feito pela Confederação Brasileira de Futevôlei, continua Rafael.
Na Polônia o cascavelense formou dupla com Laerte de Lima Neto, o Lalazinho, mineiro de Uberaba. Nos conhecíamos de outros campeonatos, mas nunca havíamos jogado juntos. Há duplas fechadas no Brasil, mas também há uma relação de atletas num lista. É um grupo de cerca de 30 atletas habilitados para jogar e, conforme as competições se aproximam, as duplas são formadas levando em conta alguns fatores, como afinidade, oportunidade e condição física, explica Kovalski.
A dupla Rafael/Lalazinho jogou a final do Mundial contra a dupla Luciano Almeida/Rodrigo Lacraia (Rio de Janeiro/Espírito Santo), que detinha o título na ocasião.
País do futevôlei
País inventor do futvôlei, o Brasil domina a modalidade. Os brasileiros vão para os campeonatos internacionais sabendo que têm como principais concorrentes outras duplas do Brasil. Entretanto, a Itália e a Alemanha já têm duplas fortes, bem como o Paraguai, que está no mesmo patamar técnico do