RIO – Os nervos do brasileiro estiveram a flor da pele nesta Olimpíada. Cada medalha conquistada em casa no Rio-2016 era comemorada como ouro (fosse dourada ou não), mas mesmo desempenhos heróicos ou personagens centrais nos Jogos foram reconhecidos e eternizados. Numa camisa. Provavelmente a mais rabiscada da história dos Jogos.
Começou com um garoto flagrado com sua “nova” blusa da seleção brasileira de futebol, que riscava o nome de Neymar e substituindo pelo da craque Marta acompanhado de um coraçãozinho vermelho. Era o reflexo de uma decepção momentânea com o futebol masculino e do encanto com o feminino.
A moda pegou. A imagem viralizou na internet e rabiscar a camisa virou algo quase obrigatório cada vez que algum atleta ganhava o ouro ou que tivesse tido um papel central nos Jogos: Teve Neymar, depois Marta, Bárbara (goleira da seleção de futebol feminino), depois Neymar de novo, “o cara da vara” (ninguém menos que Thiago Braz, medalhista de ouro que fez história no salto com vara) e a “filha do Grael” (Martine Grael, medalhista de ouro ao lado de Kahena Kunze na regata da vela na classe 49er Fx).
Na internet, então, era tanto rabisco que quase não se via uma camisa ali. O último (até agora) foi Wallace, um dos heróis do tricampeonato olímpico do vôlei masculino. wallace3
Aqui a gente sugere um novo rabisco: Fica, Olimpíada!