Curitiba – O sistema de identificação biométrica e a operação de segurança no estádio do Atlético-PR é um bom modelo para utilização em outros estados. Essa é a conclusão do grupo de promotores de Justiça que integram a Comissão Permanente de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios, mantida pelo Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Justiça, e que estiveram em Curitiba no último fim de semana para conhecer o sistema pioneiro adotado pela equipe paranaense.
Provenientes de diversos estados, os promotores conheceram detalhadamente o funcionamento do sistema. O juiz auxiliar da vice-presidência do Tribunal de Justiça do Paraná, Ricardo Henrique Ferreira Jentzsch, explicou a participação decisiva do TJPR, parceiro do Atlético no projeto de biometria e cuja atuação foi fundamental para o sucesso do sistema, que é integrado a bancos de dados dos órgãos públicos.
Em Curitiba, o grupo de promotores também visitou o Estádio Couto Pereira e participaram de diversas reuniões tratando de questões ligadas à prevenção e ao combate à violência nos estádios.
De acordo com o procurador de Justiça do MP-PR, Ciro Expedito Scheraiber, o controle biométrico do Atlético foi considerado bastante eficiente pelos promotores, que levarão aos seus estados de origem a ideia, para verificar a possibilidade de implantação nos estádios locais.
Flagrante
Durante a visita dos membros da comissão à Arena da Baixada, eles puderam testemunhar a eficiência do sistema: uma funcionária do clube teve o celular furtado, e em cerca de 15 minutos o autor do furto foi identificado pelas câmaras de segurança e detido.