A Jamaica acordou nesta quinta-feira sob risco de perder alguma das 11 medalhas conquistadas na Olimpíada de Pequim, em 2008. De acordo com o jornal inglês “The Guardian”, a rechecagem de amostras colhidas nos Jogos de Pequim detectou um atleta jamaicano entre os 31 esportistas flagrados por doping.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) já confirmou que 31 atletas tiveram doping confirmado na rechecagem de amostras colhidas em Pequim, mas aguarda o resultado das contraprovas antes de divulgar os nomes. O “Guardian” não informou a identidade do atleta jamaicano, mas informou que não se trata de Usain Bolt, ouro nos 100m, 200m e no revezamento 4x100m naquela Olimpíada.
De acordo com a reportagem, o atleta foi flagrado pelo uso do estimulante Dimetilamilamina, também conhecido como DMAA. O Comitê Olímpico da Jamaica já teria sido notificado do doping, mas ainda não se pronunciou. Ainda não está confirmado se o nome fazia parte do time de atletismo, ou se competiu por outro esporte.
Nesta terça-feira, foram divulgados os primeiros nomes de atletas que tiveram doping detectado em amostras dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, que também estão sendo re-examinados a pedido do COI. O boxeador turco Adem Kilicci e a ciclista russa Yekaterina Gnidenko testaram positivo para o uso de esteroides, segundo informações dos comitês olímpicos de Turquia e Rússia.
Kilicci, que compete no peso-médio, havia conseguido vaga para disputar os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio. Gnidenko, por sua vez, não estava listada na seleção de ciclismo da Rússia neste ano. Catorze atletas da Rússia já estavam na berlinda por conta de rechecagem de exames de Pequim-2008.