Esportes

Após fiasco em casa há quatro anos, Inglaterra luta para ressurgir na natação

Com apenas três medalhas – nenhuma de ouro – conquistadas em Londres-2012, a Inglaterra piorou seu desempenho no cenário olímpico. Terminou os Jogos em casa na 15ª colocação na modalidade. Uma decadência em relação à edição de Pequim-2008, quando foi terceira, com duas de ouro, duas de prata e duas de bronze.

No Rio-2016, os ingleses podem recuperar o tempo e as medalhas perdidas e, ao menos, igualar o total de Pequim. Segundo a previsão da revista americana “Sports Illustrated”, seis medalhas devem cair na conta dos ingleses, duas delas com James Guy, nos 200m (prata) e 400m livre (bronze). Ele é o atual campeão mundial (Kazan-2015) das duas provas, mas, segundo ele, o melhor ainda pode estar por vir.

– É um título legal de ostentar. Mas estou excitado pelos Jogos, o maior evento que já disputei – disse Guy,
Para o técnico Bill Furniss, a diferença da equipe que foi a Londres para esta é o maior poder de dedicação dispensado no último ciclo olímpico.

– É um time mais concentrado. Trabalhamos muito nos últimos três anos e meio, temos uma mistura interessante de experiência e juventude e estamos em grande forma – disse Furniss, que se recusou a fazer uma previsão de medalhas:

– Nem discutimos isso com os nossos atletas. Se conseguirmos dar o nosso melhor, a medalha virá até nós.

Nas apostas da Sports Illustrated, além das medalhas de Guy, a Inglaterra ganharia o ouro com Adam Peaty nos 100m peito, prova na qual o brasileiro João Luiz Gomes Jr. está cotado para o bronze; no revezamento 4x200m livre; nos 200m e 400m medley com Siobhan-Marie O’Connor (prata) e Hannah Miley (bronze), respectivamente.

– Estou mais madura, mais experiente. E pronta para competir – disse Hannah, campeã mundial nos 400m medley, em Istambul-2012.