Toledo – Atleta toledana que está entre as mais vitoriosas da ginástica rítmica brasileira, Angélica Kvieczynski anunciou no último domingo a aposentadoria dos tablados, aos 26 anos de idade.
Ela usou suas páginas nas mídias sociais para fazer o anúncio: “Depois de 17 anos de ginástica, 12 de seleção brasileira, mais de 10 títulos nacionais, 6 medalhas em Jogos Pan-Americanos, bicampeã dos Jogos Sul-Americanos, 4 vezes vencedora do prêmio Brasil Olímpico, única brasileira finalista no Gran Prix Berlim Master e mais algumas medalhas importantes que devo estar esquecendo de falar [sic], venho comunicar que estou encerrando a minha carreira como atleta”, postou Angélica.
A vitoriosa atleta fez questão de mencionar as conquistas para depois se lembrar das dificuldades pelas quais passou até chegar ao topo do esporte no País: “quem diria que aquela ‘polaquinha’ filha de uma costureira e um caminhoneiro, que muitas vezes faltou de tudo em casa, sem talento, a pior ginasta da equipe conquistaria o mundo?”, interrogou.
“Passei por muitos desafios, tristezas, dores, sacrifícios, mas também muitas felicidades e realizações pessoais. Quando me perguntam se valeu a pena, a minha resposta é sempre a mesma: valeu muito, faria tudo de novo e quantas vezes precisassem. Agradeço a Deus por tudo, minha família, meus grandes amigos e todos os treinadores, fisioterapeutas, médicos, nutricionistas e psicólogos que cuidaram de mim”, finalizou Angélica, agradecendo também aos fãs pelo apoio e carinho que lhe deram tanta força.
Vida na ginástica
Por ter dedicado mais da metade de sua vida à ginástica, não é fácil para Angélica abandonar o esporte. E isso, aliás, é uma opção que ela nem cogita: “agora vou seguir a minha carreira como técnica de ginástica, passar para as novas gerações tudo o que aprendi durante tantos anos e ajudar o Brasil do lado de fora dos tablados. Posso parar de treinar, mas a ginástica nunca sairá do meu corpo e coração”.