A edtech ChatClass (antes chamada de EduSim), que visa democratizar o ensino bilíngue por meio de tecnologias já inseridas no cotidiano dos alunos, realizou em setembro de 2019 a Olimpíada de Inglês.
Com o Regional English Language Office da Embaixada Americana e o Consed (Conselho Nacional dos Secretários de Educação), o concurso cultural teve como objetivo incentivar a prática do idioma em escolas públicas e particulares de todo o País.
Via ChatClass, uma inteligência artificial desenvolvida pela empresa que funciona dentro do WhatsApp, cerca de 100 mil alunos do Ensino Fundamental 2 e Médio de todo o País puderam praticar o idioma de forma gratuita por meio de áudios e textos. Interagindo com a IA (Inteligência Artificial) da startup, eles foram separados em diversas categorias e os melhores colocados anunciados em uma live.
No decorrer da Olimpíada de Inglês participaram também cerca de 5 mil professores de todo o País. A região com o maior número de alunos participantes foi o Nordeste, com 40%, e, em segundo, o Sudeste, com 31%. Os alunos participantes somaram mais de 4.600 horas de inglês praticados via fala em interação com o ChatClass, computando mais de 13 milhões de palavras ditas na língua.
Além disso, 21% afirmaram que estudam inglês em alguma instituição fora da escola e 50% disseram que não, por conta de condições financeiras. No geral, 74% dos alunos participantes eram de escolas públicas e o restante de particulares. Alunos identificaram o “speaking” como a competência mais difícil no aprendizado, enquanto professores acharam o “listening”.
Segundo dados do British Council, somente 5,1% da população com mais de 16 anos afirma ter algum conhecimento da língua. Com o concurso, a ChatClass e as instituições parceiras buscaram incentivar o estudo do idioma, reverter esse cenário e ampliar os horizontes de alunos, escolas e famílias.
Segundo dados da Olimpíada de Inglês, 63% do vocabulário exibido pelos alunos é abaixo do nível iniciante. Além disso, 34% dos alunos conta com o idioma para melhorar as futuras oportunidades de trabalho. As cinco palavras que os estudantes brasileiros mais têm dificuldade em pronunciar foram identificadas pela tecnologia: Taxis, Cooked, Banned, Mint e Filmed.