Cotidiano

Vianna promete fazer uma gestão próxima das pessoas

Logo após o ato, Vianna fez um breve pronunciamento à imprensa e destacou os desafios que terá de enfrentar

Foz do Iguaçu – Embora a transmissão solene do cargo ocupado há 14 anos por Jorge Samek vá acontecer apenas na segunda-feira, em Curitiba, o engenheiro eletricista Luiz Fernando Vianna, que vinha presidindo a Copel até o início desta semana, já responde pela direção-geral brasileira da Itaipu. O termo de posse foi assinado ontem de manhã, no Centro Executivo da binacional, em Foz, na presença dos também novos diretores Marcos Antônio Baumgärtner (administrativo), Ramiro Wahrhaftig (coordenação), Marcos Stamm (financeiro executivo) e Cezar Eduardo Ziliotto (jurídico), e também do presidente da Fiep, Edson Campagnolo.

Logo após o ato, Vianna fez um breve pronunciamento à imprensa e destacou os desafios que terá de enfrentar. “O primeiro será manter os recordes de produção de energia e dar início à manutenção das 20 unidades geradoras da empresa sem afetar a produção”, disse. Em seguida, garantiu que os programas desenvolvidos pela hidrelétrica em parceria especialmente com os municípios lindeiros ao lago serão mantidos e que uma das preocupações da nova diretoria é a questão do acordo binacional que deverá vencer em 2023. “Pretendo ter uma gestão muito próxima das pessoas. A parte de desenvolvimento, para mim é fundamental para o sucesso de uma empresa”, reforçou.

EMOÇÃO

Vianna se emocionou ao lembrar do pai Clóvis, já falecido, e da mãe Léa Vianna. “Nunca imaginei que [um dia] estaria aqui como diretor-geral de Itaipu. Nós temos um carinho muito grande pela cidade e vamos tentar retribuir”, afirmou. Seu pai foi prefeito indicado de Foz do Iguaçu e desenvolveu uma administração considerada até hoje um marco no desenvolvimento do município. Foi em sua época, por exemplo, que a cidade ganhou o seu primeiro Plano Diretor.

DÉCIMO DIRETOR

Luiz Fernando Vianna é o décimo diretor-geral brasileiro a assinar o termo de posse na história da usina. Antes dele, assinaram o mesmo livro, que traz uma transcrição do decreto presidencial de nomeação, Jorge Miguel Samek (2003 a 2017), Antonio José Correia Ribas (2002-2003), Euclides Scalco (1998-2002 e 1995-1998), Altino Ventura Filho (1998), Francisco Gomide (1993-1995), Jorge Nacli Neto (1991-1993), Fernando Xavier Ferreira (1990-1991), Ney Braga (1985-1990) e José Costa Cavalcanti (1974-1985).