Cotidiano

Varejo paranaense volta a crescer

Curitiba – O varejo do Paraná retomou o crescimento no início do segundo semestre. A Pesquisa Conjuntural da Fecomércio PR (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná) registrou crescimento expressivo em todas as bases comparativas.

Em relação a julho a alta foi de 7,43%, devido às vendas adicionais do Dia dos Pais. Dessa forma, ramos que comercializam produtos presenteáveis desta data, como vestuário e tecidos (36,12%) calçados (20,53%), e livrarias e papelarias (13,27), apresentaram vendas mais expressivas. Apenas os ramos de móveis, decorações e utilidades domésticas e farmácias apresentaram reduções de 1,03% e 0,75%, respectivamente.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior houve crescimento de 10,22%, influenciado pelos setores de concessionárias de veículos (28,40%), autopeças (20,46%) e materiais de construção (17,39%). O ramo vestuário e tecidos também se destacou, ao crescer 10,97%.

No acumulado do ano, o faturamento do comércio paranaense aumentou 6,11%, principalmente pelas vendas das concessionárias de veículos, que ampliaram 32,31% devido ao aumento da procura por carros de luxo em Curitiba e Região Metropolitana e também às vendas de maquinários agrícolas na região oeste.

Dados regionais

Na avaliação do acumulado do ano, verifica-se que a região oeste desponta com alta de 17,28%, puxada pelas concessionárias de veículos (68,55%) e materiais de construção (37,63%). Na sequência está a região de Londrina, com elevação de 9,21% no faturamento. Em Maringá o comércio acumula elevação de 3,7% e na Capital de 2,64%. No Sudoeste e em Ponta Grossa o varejo registra queda de 2,57% e 0,02%, respectivamente.

Serviços crescem 1,2%

O volume do setor de serviços cresceu 1,2% de julho para agosto, após ter recuado 2% de junho para julho. Os dados são da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), divulgada ontem (16) no Rio de Janeiro, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Pela pesquisa, o setor teve crescimento de 1,6% na comparação com agosto do ano passado, mas teve quedas de 0,5% no acumulado do ano e de 0,6% no acumulado de 12 meses.

A receita nominal do segmento cresceu 1,1% de julho para agosto, 4,8% na comparação com agosto do ano passado, 2,2% no acumulado do ano e 2,8% no acumulado de 12 meses.

O crescimento de 1,2% no volume de serviços de julho para agosto foi puxado pelos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios, que tiveram alta de 3,2%.