Cotidiano

Trump diz estar disposto a trabalhar com a Rússia e a China, desde que cooperem

Trump Business Ties News Guide Trump WASHINGTON – O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, disse estar disposto a trabalhar com a Rússia e a China, desde que esses países cooperem. Ele disse ao “Wall Street Journal” que as novas sanções impostas à Rússia permaneceriam “pelo menos por um período de tempo”, mas poderiam ser alteradas. Ele também disse que a política da “China Única”, na qual os EUA não reconhecem Taiwan, estava em negociações.

Segundo Trump, as sanções contra a Rússia poderiam ser retoradas, se Moscou ajudasse Washington na guerra contra o extremismo islâmico e outros assuntos.

– Por que alguém teria sanções se está fazendo algumas coisas realmente relevenates? – questionou ele, acrescentando que espera um reunião com o presidente russo Vladimir Putin.

Enquanto isso, Republicanos e Democratas seguem com uma investigação sobre a suposta interferência da Rússia nas eleições americanas. Há suspeitas de que hackers do país estão por trás do vazamentos de informações cujo objetivo foi prejudicar a candaidata Hillary Clinton.

No que diz respeito a Pequim, Trump disse que a China tem de permitir que empresas americanas compitam por sua moeda flutuante. Mas ele disse que não rotularia a China como manipulador de moeda no momento em que assume o cargo.

A relação entre os dois países ganhou destaque na sexta-feora, quando um influente jornal chinês afirmou que “bloquear o acesso da China a ilhas no Mar do Sul da China exigiria que os Estados Unidos ‘travassem uma guerra'”, após o indicado ao cargo de secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, ter sugerido essa estratégia na quarta-feira.

Se assim acontecer, os Estados Unidos teriam que ?travar uma guerra de larga escala? para evitar o acesso chinês a essas ilhas, advertiu o jornal chinês “Global Times” em um editorial escrito em inglês.

O jornal, conhecido por suas duras palavras e editoriais nacionalistas, é publicado pelo principal veículo do Partido Comunista, mas não reflete políticas chinesas.