Cotidiano

Técnica ajuda em análise de lixo enviado a aterro

O trabalho ocorreu entre os dias 13 e 17 de fevereiro. No lado brasileiro, a gravimetria foi feita atrás do Schumódromo

Foz – Copos plásticos, garrafas pet, caixas de papelão e até latas de alumínio. Esses são exemplos de embalagens que poderiam ser revertidas em recursos para cooperativas de reciclagem, mas estavam em meio aos resíduos não recicláveis de Itaipu e do Parque Tecnológico Itaipu, dias atrás.

Os itens foram achados durante a gravimetria, um método de análise de resíduos para determinar o percentual de material reciclável enviado indevidamente ao aterro sanitário. A triagem é uma das etapas de diagnóstico para a elaboração do Plano Binacional de Gerenciamento Resíduos Sólidos de Itaipu, iniciado em novembro de 2016. A conclusão está prevista para novembro deste ano.

O trabalho ocorreu entre os dias 13 e 17 de fevereiro. No lado brasileiro, a gravimetria foi feita atrás do Schumódromo, a partir de amostras recolhidas na área corporativa (incluindo o Refúgio Biológico), na área industrial e no PTI. Na margem direita, o locais escolhidos foram o Centro de Recepção de Visitantes, o Centro Ambiental e o Refúgio Tatí Yupí.

“É possível perceber que temos uma coleta efetiva, mas existem problemas a serem resolvidos e necessidade de melhorias no processo”, disse Rodrigo Cupelli, da Divisão de Educação Ambiental, que acompanhou parte da tarefa.

Na gravimetria, os resíduos são conferidos por amostragem. Nessa verificação, o lixo é dividido em quadrantes. Depois, um quarto da amostra passa por uma inspeção minuciosa. Os reciclados encontrados são separados por tipo como plástico, papel, entre outros.