WASHINGTON – O presidente da Starbucks, Howard Schultz, desenvolveu um projeto na empresa para contratar cerca de 10 mil refugiados nos próximos cinco anos em 75 países, de acordo com o veículo de notícias “CNN”. A proposta foi criada em resposta à proibição da entrada de refugiados e pessoas de sete países de maioria muçulmana nos Estados Unidos, feita pelo presidente Donald Trump.
Schultz afirmou que a empresa está pronta para ajudar e apoiar clientes, parceiros e suas respectivas famílias se sanções, restrições de imigração ou impostos os afetarem:
– Estamos no negócio para inspirar e nutrir o espírito humano, uma pessoa e um bairro de cada vez. Isso não vai mudar. Vocês têm a minha palavra sobre isso – disse ele.
Schultz listou, ainda segundo a “CNN”, várias ações que a empresa diz estar tomado para reforçar a crença em parceiros de todo o mundo e reiterou o suporte da Starbucks no programa “Deferred Action for Childhood Arrivals” (DACA), criado pelo ex-presidente Barack Obama, em 2012, para auxiliar imigrantes que foram para os Estados Unidos sem documentados.
Vários países e empresas repudiaram publicamente a ação de Trump. O chefe executivo da General Electric, Jeff Immelt, expôs aos funcionários a preocupação em relação a essa medida, uma vez que muitos funcionários são dos países mencionados.
O presidente Donald Trump proibiu, por 90 dias, a entrada nos Estados Unidos de cidadãos do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen e também vetou a entrada de refugiados no país por 120 dias.