RIO – Empolgado com o resultado da pesquisa Datafolha, que apontou seu crescimento e a queda de Marcelo Crivella (PRB), o candidato do PSOL à prefeitura do Rio, Marcelo Freixo, vai intensificar a agenda prevista para este sábado. O candidato afirmou que “só vai sair da rua quando o corpo não aguentar mais”. Após percorrer a feira de Honório Gurgel, o Parque de Madureira e o Mercadão de Madureira, Freixo parou para almoçar, por volta das 15h30m, e depois continuaria pela Zona Norte, em um roteiro ainda indefinido. À noite, está prevista uma atividade em Botafogo.
– Eu só saio da rua hoje quando o corpo não aguentar mais. A gente vai até o último momento. Essa campanha esta belíssima. Em todos os cantos da cidade agora tem alguém ganhando voto. Nossa militância tem o programa na cabeça e sabe porque a gente tem que vencer essa eleição. Vamos virar e ganhar essa eleição até amanhã – afirmou Freixo.
Segundo o Datafolha, Crivella aparece com 58% dos votos válidos, contra 42% de Freixo. A diferença, que era de 26 pontos percentuais na terça-feira, caiu dez pontos e hoje está em 16. Levando-se em consideração os votos totais, Crivella tem 43%, enquanto Freixo aparece com 30%. Dos eleitores entrevistados, 19% declararam que vão votar em branco ou anular, enquanto 8% não souberam responder.
– Dá tempo (de virar). O que a gente sentiu hoje nas ruas da Zona Norte foi muito impressionante. O debate (da TV Globo) teve uma audiência muito grande, e claramente nós vencemos.
– A população está desconfiada de quem é o Crivella, porque ele mente, esconde as coisas. É um governo que ameaça ser um governo de fanáticos, e a população não quer isso para o Rio de Janeiro. Essa diferença vai cair mais. Essa pesquisa não consegue detectar ainda toda a mudança oriunda do debate. Essa eleição vai ser disputada ali muito próximo, vai ser uma questão de detalhe para ver quem vai ganhar. Até amanhã não tem nada decidido – disse Freixo.
O candidato acredita que já conquistou uma parcela do eleitorado que pretende votar nulo e confia em avançar ainda mais neste segmento:
– A população está entendendo que não é momento para votar nulo. É uma decisão muito importante para os próximos quatro anos – avaliou.