Assembleia extraordinária do Sinteoeste (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Superior do Oeste do Paraná) deliberou indicativo de greve dos servidores pela reposição salarial (data-base), em atraso há dois anos. A decisão foi tomada na tarde de sexta-feira (8), em reunião no Huop (Hospital Universitário do Oeste do Paraná).
Conforme o presidente do sindicato, Giancarlo Tozo, ainda não há data definida para a greve geral, que será estabelecida pelo FES (Fórum Estadual dos Servidores). “Aprovamos a participação dos servidores do Sinteoeste caso a greve se efetive. Ainda é preciso ter uma articulação estadual, porém, como todos são afetados pelo não pagamento da data-base, assim que a data for definida, faremos parte deste movimento”, afirma Tozo.
Além disso, foi deliberado indicativo de paralisação unificada dos agentes universitários e docentes das universidades estaduais em defesa do ensino público e contra o Meta4 – sistema que faz a gestão das folhas de pagamento de todos os servidores, contratado pelo governo estadual e adotado pela Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) em janeiro deste ano, após negar a adesão ao sistema por diversas vezes. Esta paralisação está marcada para o dia 27 de março em todo o Paraná.
Tozo lembra ainda de mais um dia de luta marcado pelo Fórum Sindical de Cascavel, que terá a participação do Sinteoeste. No próximo dia 19, haverá manifestação contra a Reforma da Previdência. As ações durante o protesto ainda precisam ser definidas.
Prestação de contas
Durante a assembleia, houve prestação de contas do último semestre de 2017 da gestão Servidores Unidos na Luta e nas Conquistas, além da apresentação e discussão dos contratos advocatícios da diretoria em questão. Segundo Tozo, os dados são referentes à gestão anterior, presidida pela servidora Grace Kelly Bourscheid, que teve todas as contas aprovadas.