BRASÍLIA – A batalha pela aprovação da PEC 241 que fixa teto de gastos para o setor público, aprovada na terça-feira em segundo turno na Câmara, se transfere agora para o Senado, onde o debate já começou quente entre oposição e governo. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se encontra nesse momento com o presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), para entregar-lhe o texto aprovado na Câmara. Renan vai ler ainda nesta quarta-feira no plenário e dar a largada para o debate. A votação em primeiro turno está prevista para o dia 29 de novembro e o segundo dia 13 de dezembro.
Desde o início da sessão, as 14 horas, senadores da oposição e base se digladiam: os primeiros dizendo ser preciso barrar ?essa perversidade? do governo Michel Temer de tirar recursos da saúde e educação, e os governistas reagindo em bloco e acusando os oposicionistas de desonestidade por repetir ? a cantilena mentirosa? do congelamento de recursos para essas áreas.
? Engana quem pensa que somos contra a PEC 241 porque não reconhecemos que é preciso conter os gastos e reequilibrar a economia. O que não concordamos é com a fórmula Temer/Meireles de congelar recursos da saúde e educação por 20 anos. Isso é um desastre! Que a mobilização popular fale mais alto e possamos barrar essa maldade, essa perversidade contra o povo brasileiro ? discursou, da tribuna, a senadora Fátima Bezerra (PT-RN).
Em seguida, a líder do governo no Congresso, Rose de Freitas (PMDB-ES) rebateu Fátima e o líder da Minoria, Lindbergh Faria (PT-RJ), com um duro discurso em que mostrou como o governo Dilma Rousseff cortou recursos da área social, muito antes da chegada de Temer ao poder.
? Nessa guerra de ideias vai prevalecer a verdade. A sociedade vai enxergar isso. Estão todos os dias com com a mesma ladainha para tentar pegar os desavisados . O presidente Temer bem que gostaria de estar por aí anunciando dinheiro para programas, mas não pode, tem que consertar o país ? discursou Rose de Freitas.
Depois de Rose, a senadora Ana Amélia (PP-RS) foi a tribuna e previu que ?está longe de acabar essa cantilena?, sobre governo ilegítimo ou retirada de direitos e recursos da saúde e educação.
Notícias Relacionadas
CASCAVEL
AEAC conquista três prêmios no 17º Ciclo do PCQ
A noite foi de festa para a AEAC (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Cascavel). Em solenidade realizada na sede da AREAC (Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel), na presença do presidente do CREA-PR, Engenheiro Agrônomo Clodomir Ascari, a AEAC conquistou nada mais nada menos que três prêmios do 17º Ciclo do PCQ (Programa […]
CASCAVEL
Polícia Penal realiza ação natalina para crianças e adolescentes acolhidos em Cascavel
CASCAVEL – A Polícia Penal do Paraná (PPPR) promoveu, nesta terça-feira (10), uma ação social especial com café da manhã e entrega de presentes para as crianças e adolescentes da Associação Recanto da Criança (ARCRI), em Cascavel, no Oeste do Paraná. O evento contou com a presença do Papai Noel, interpretado por um servidor da […]
? O PT não aprendeu? Teve estados onde o partido não elegeu um prefeito sequer. O PT colheu o que plantou. Que moral tem para chegar aqui e repetir essa cantilena de governo ilegítimo? ? atacou Ana Amélia.
O senador Álvaro Dias (PV-PR) lembrou que a ocupação das escolas insufladas por partidos contrários á PEC tinha provocado a morte de um aluno em Curitiba segunda-feira e chamou de desonestidade o discurso da retirada de recursos para educação e saúde.
? No seu governo celebraram um pacto da corrupção com a incompetência e nos deixaram o maior rombo da história. Não tem moral para dizer que a PEC vai reduzir recursos da educação e saúde, não há honestidade nessas falas ? disse Álvaro Dias.
Líder do Democratas, o senador Ronaldo Caiado (GO) disse estar preparado para liderar a guerra e ?desmascarar as mentiras do PT? no Senado, para aprovar a PEC 241.
? Vamos arrumar a casa que o PT bagunçou ? disse o líder do DEM.
