A Petrobras registrou ontem o menor preço da gasolina nas refinarias desde 21 de agosto. O litro sem tributos era de R$ 1,98, resultado de 8,31% de redução em um mês. Por aqui, a realidade é outra. O litro está 1% mais caro em relação a setembro, conforme pesquisa da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
Em um ano, a alta é de 16%: o litro passou de R$ 4,08 para R$ 4,74.
O vice-presidente do Sindicombustíveis-PR, Roberto Pellizzetti, lembra que os postos não são os “vilões”. “As usinas têm trabalhado com preço de oportunidade e que, somado a outros fatores como variação do dólar e do preço do barril do petróleo, a gasolina fica mais cara”. Ele cita ainda a composição de 27% de álcool anidro na gasolina, o qual também subiu nas usinas.
Pellizzetti diz que a venda hoje de gasolina é de 15% a 20% menor que o volume vendido ano passado, justamente por causa do preço.
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Já com relação à gasolina o aumento médio foi de R$ 0,10 em um mês, passando de R$ 4,65 para R$ 4,75.
