A Secretaria da Família e Desenvolvimento Social amplia o atendimento do Renda Agricultor Familiar, ação do programa Família Paranaense voltada a famílias de baixa renda que vivem na zona rural. Até o fim de 2017, o benefício chegará a 2,2 mil famílias nos 156 municípios prioritários do programa – aqueles que detêm os menores índices de desenvolvimento do Estado. O investimento será de R$ 6 milhões.
A secretária da Família, Fernanda Richa, destaca que o Renda Agricultor Familiar já está trazendo novas perspectivas para as famílias que vivem no campo e são acompanhadas pelo programa Família Paranaense. “Os relatos que recebemos sobre as experiências desse braço do programa são estimulantes. Estamos investindo para que a ação seja ampliada e esteja ainda mais próxima das famílias que mais precisam de nosso apoio na área rural”, disse a secretária.
“Com o valor que recebem, elas podem fazer melhorias em suas casas, aumentar suas plantações, enfim, mudar a situação em que vivem e buscar sua emancipação. Estamos dando condições para que caminhem sozinhas e vivam com dignidade do fruto de seu trabalho”, diz Fernanda.
Como funciona
A coordenadora estadual do Família Paranaense, Letícia Reis, explica que, além de serem acompanhadas pelo programa, para inclusão no Renda Agricultor Familiar, as famílias devem viver na área rural, sobreviver da agricultura e ter renda per capita mensal de até R$ 170 por mês.
“Quando selecionadas, elas recebem o benefício fixo no valor de R$ 2 mil ou R$ 3 mil, pago em parcelas de R$ 1 mil. Esse recurso deve ser investido em um projeto pré-definido entre a família e os técnicos da Emater, conforme sua necessidade”, conta a coordenadora Letícia.