QUITO ? O presidente do Equador, Rafael Correa, disse, neste sábado, que espera que seja fechado um acordo entre os paises da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) na próxima reunião, que acontece na Argélia, entre segunda e quarta-feira, para estabilizar o mercado petrolífero, já que, do contrário, advertiu, o cartel poderia enfrentar ”graves” riscos.
?É uma reunião por outros motivos, mas estão todos os membros da Opep. Esperamos ter reuniões informais e chegar a acordos para estabilizar o mercado de petróle?, disse Correa em seu habitual informe semanal. ?Se não acontecer, as consequências podem ser muito graves. A própria Opep pode se desintegrar(…). Este problema não tem sido econômico, mas sim político e geopolítico (…) Inclusive há grave risco de os preços do petróleo despencarem de novo?, advertiu o governante.
O Equador apoia a postura da Venezuela, que insiste que os grndes produtores de petróleo devem chegar a um acordo para congelar os níveis de produção e fazer com que os preços subam, em meio a uma enorme escassez de suprimentos.
Nas últimas semanas, a ideia tem tido certa acolhida por parte de grandes produtores, como a Rússia, Arábia Saudita e até mesmo o Irã.
?Todos nós devemos estabilizar o preço do petróleo?, disse Correa.
O menor membro da Opep teve um sério impacto sobre sua economia com a queda dos preços do petróleo, o que obrigou o governo a novas fontes de financiamento para cobrir problemas de liquidez e reduzir os planos de investimento público.