Na manhã dessa terça-feira (13) o prefeito Leonaldo Paranhos reuniu cerca de 300 servidores, zeladoras de unidades de saúde, UPAs, escolas municipais e Cmeis para esclarecer sobre o projeto que extingue o concurso público para o cargo de zeladores e serviços gerais que possibilita a terceirização dos serviços de limpeza, especialmente para atender a demanda da Educação. Mais uma vez, Paranhos afirmou que nenhum dos servidores que ocupam cargo de zeladores atualmente terá algum tipo de prejuízo. "Ninguém vai perder nenhum benefício garantido por lei e até mesmo aqueles que estão em estágio probatório terão seus direitos garantidos. Ninguém vai perder o trabalho. Estamos precisando de gente para trabalhar, como vamos demitir alguém? O que vai mudar é que não faremos mais concurso para zeladores. Estamos com falta de pessoal nas escolas e nos Cmeis. E os servidores que atuam nessas unidades estão sobrecarregados, fazendo horas extras para dar conta do serviço".
Paranhos anunciou a decisão da administração em avançar no reajuste salarial da categoria que hoje recebe R$ 954 como salário base inicial e, a partir da data-base do ano que vem passará a receber R$ 1.080. "Hoje [ontem] de manhã mandei para Câmara aquilo que eu tinha combinado, que era fazer na data-base, em maio, uma correção de salário para essas pessoas".
Greve
O prefeito Leonaldo Paranhos lamentou a intenção do Sismuvel (Sindicato dos Servidores Municipais de Cascavel) de deflagrar greve a partir da próxima segunda-feira (19). Ele disse que essa é uma decisão do sindicato e que "eles vão ter que prestar contas aos pais; explicar a eles o porquê de os filhos estarem sem escola. É um assunto do sindicato com a população, com os pais das crianças".
E completou: "Você já imaginou fechar os Cmeis e as escolas? O que os pais vão fazer, onde vão deixar os filhos? Estou explicando que as zeladoras não serão prejudicadas, que vamos atender as necessidades, estudar caso a caso. Não queremos e não vamos prejudicar ninguém". O prefeito falou ainda que 90% da categoria quer trabalhar e uma minoria está tumultuando o processo.