Cascavel – Mais de R$ 675 mil pagos somente em aluguel e um montante gasto com reformas que ainda não foi divulgado. Esse é o resultado da locação do antigo prédio do Supermercado Lembrasul pela Prefeitura de Cascavel.
No local, ninguém foi encontrado trabalhando. Pelo menos isso foi constatado pela reportagem de O Paraná por vários dias na última semana. O espaço, locado conforme o Município dia 1º de outubro de 2015, deve abrigar as secretarias de Saúde, Assistência Social, Antidrogas e o Procon, mas até agora não há previsão de quando a mudança deve ocorrer.
Em novembro do ano passado, o município já havia sido questionado sobre quanto a obra custaria e quando ela deveria ser entregue. A previsão na época, dita pelo secretário de administração Alisson da Luz, era de que a reforma terminaria em dezembro do ano passado e, “caso ocorra algum atraso, janeiro [passado] é o prazo alternativo”, disse o secretário na época.
Porém, passados seis meses do prazo dito como “alternativo”, pouca coisa mudou. Do lado de fora, lixo, pedras e areia. À noite, o local que deveria já estar abrigando as secretarias, é espaço para moradores de rua, usuários e traficantes de drogas.
Notícias Relacionadas
Cotidiano
Jacarezinho: Após atrasos, previsão é que a pavimentação seja finalizada
Cascavel – A cidade tem uma série de obras em andamento, mas uma delas que anda a passos lentos, vem gerando reclamações dos motoristas, principalmente depois da inauguração do novo Shopping Catuaí que completou um mês de abertura nesta semana. A Rua Jacarezinho, que fica ao lado do shopping, continua em obras e com trechos […]
FACILIDADE
Sanepar oferece novo serviço para autoleitura do consumo mensal
Curitiba – A Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) está iniciando o recebimento dos dados de leitura do hidrômetro enviados pelos clientes. A nova opção está disponível tanto no aplicativo Sanepar Mobile quanto no site da Sanepar, na aba de Autoatendimento. Os dados enviados sobre a leitura do consumo mensal serão utilizados para a emissão […]
A reportagem questionou mais uma vez o Município, na terça-feira, quanto aos prazos e valores e a resposta veio somente na tarde de ontem. Conforme o secretário Alisson, a mudança dependerá da conclusão do processo licitatório da implantação da rede lógica, que está em trâmite. A licitação está atrasada em razão de diversos recursos e contrarrecursos. Segundo ele, o Município está trabalhando para que a mudança ocorra com a maior brevidade possível.
Sobre o total investido, Alisson disse que o Município só vai divulgar o custo total com a reforma após a sua conclusão. O motivo seria o fato de que diversos serviços e materiais necessários, a maior parte já licitada e executada, mas que nem todos os itens foram entregues e pagos.
Dentre as adaptações que estão sendo feitas no imóvel, o secretário cita ajustes na parte elétrica (transformador de energia, projeto elétrico completo), acessibilidade, banheiros, divisórias, parte do piso, pintura entre outros. Para entregar a reforma faltaria ainda a parte de acabamento, principalmente a implantação da rede lógica.
