Foz – Com um total de 182.323 caminhões liberados em 2016 no Porto Seco de Foz do Iguaçu, o recorde anterior, estabelecido em 2014 foi superado em 14%. O principal responsável pelo incremento do fluxo de cargas foi a operação de importação, mais destacadamente a de commodities agrícolas produzidas pelo Paraguai, que quase dobrou de tamanho quando comparada à movimentação de cargas vislumbrada em 2015, que chegou a 147.526 veículos no recinto.
Dentro disso, os gêneros mais importados foram o milho, trigo, arroz e soja. Todas essas operações foram alavancadas pelos valores atrativos no mercado brasileiro, já que houve quebra na produção agrícola.
Exportações
Em relação às exportações verificou-se redução de aproximadamente 9% na movimentação de cargas, 64.467 em 2016 ante as 69.670 movimentadas em 2015. Os principais gêneros exportados no ano passado foram máquinas, plásticos e suas obras, adubos, veículos e tabaco.
O fluxo total de comércio estabelecido via recinto foi de US$ 5,18 bilhões. Dessas divisas, US$ 2,63 bilhões oriundas de exportação e US$ 2,55 bilhões de importação. Consequentemente, a balança comercial da estação ficou positiva em US$ 80 milhões em 2016. Tal superávit foi muito inferior ao atingido em 2015, período em que a balança ficou positiva em US$ 837 milhões.
Os resultados colocam pelo quinto ano o Porto Seco de Foz do Iguaçu como o maior da América Latina no quesito movimentação de cargas. Os índices positivos são uma mostra do crescimento do PIB do país vizinho. Em 2016, apenas o fluxo envolvendo Brasil – Paraguai respondeu por 74% de toda a operação.