SÃO PAULO – Um policial civil do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) e outros cinco suspeitos foram presos, nesta quarta-feira, durante uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, da Polícia Militar e Corregedoria da Polícia Civil.
Os seis são apontados como integrantes de uma facção criminosa que atua no estado de São Paulo. Outros dois suspeitos morreram em confronto com policiais militares, segundo as autoridades. Segundo o MP, foram feitas buscas em Campinas, Sumaré, Paulínia, Itapira, São Paulo, Embu das Artes e São Caetano do Sul. Os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça de Campinas.
O segundo alvo da operação é uma quadrilha, que seria responsável pelo fornecimento e distribuição de drogas e armas para a primeira facção, além de tráfico de entorpecentes, incluindo a Cracolândia, no centro da capital.
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Segundo as investigações, que duraram seis meses, o investigador Bruno Luiz Soares Figueiredo, do Denarc, era um dos principais responsáveis, junto com a mulher, Vanilda Candido Machado, por chefiar e conduzir as operações da organização criminosa considerada aliada da facção criminosa que atua no estado. Ele ainda desviava droga apreendida e também repassava informações a criminosos sobre operações da Polícia Civil.
Há suspeita ainda de que ele seja um dos responsáveis pela droga que era transportada em um caminhão do Exército, interceptado em Campinas, no dia 28 de agosto. A Polícia Civil, naquela data, prendeu cinco pessoas, incluindo três militares do Exército, flagradas com cerca de três toneladas de maconha na rodovia Anhanguera, em Campinas, interior. A droga estava em um caminhão do Exército, que pertencia ao 20º Regimento de Cavalaria Blindado (20 RCB), de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
