SÃO PAULO – A polícia de São Paulo prendeu sete homens suspeitos de participar da tentativa de roubo à empresa transportadora de valores Protege, em Santo André, no ABC, na madrugada desta quarta-feira. Segundo o portal ?G1?, o grupo foi localizado em uma casa em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, nesta tarde, por agentes do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc). Foram encontrados, com eles, fuzis, munições e coletes à prova de balas.
Os agentes ainda estariam vigiando outros dois locais, na zona leste e em Cotia, onde poderia estar o restante da quadrilha. A suspeita é a de que 20 criminosos teria participado da ação.
A tentativa de assalto aconteceu por volta das 3h. Homens fortemente armados invadiram a sede da Protege, no Bairro Campestre, e trocaram tiros com os seguranças da empresa. Um segurança ficou ferido, mas passa bem. De acordo com a empresa, o dinheiro não foi roubado. Neste ano, esta foi a quarta grande ação de bandidos contra empresas transportadoras de valores. Outros ataques ocorreram em Santos (litoral), Campinas e Ribeirão Preto, no interior.
PROJETO DE LEI
No úlimo dia 11, foi publicado no Diário Oficial de São Paulo projeto de lei que visa proibir a instalação de empresas de transporte de valores em perímetro urbano, e ainda fixar horário para entrega e/ou retirada de valores, entre 22h e 7h. A proposta da deputada estadual Célia Leão (PSDB), é que seu funcionamento se dê em áreas rurais e em locais onde não existam colônias agrícolas, condomínios rurais, ou áreas muito habitadas. Se aprovada, a medida ?com certeza poupará a vida e integridade física de inúmeras pessoas?, uma vez que ?todos os crimes realizados em empresas situadas em perímetro urbano? causa ?temor e pânico na população local?, justifica o texto.
As empresas que operam em áreas urbanas, propõe o projeto, terão prazo de dois anos, a contar da publicação do texto, para providenciarem um novo local. ?O descumprimento ao disposto nesta Lei ensejará o pagamento de multa equivalente a R$ 5 mil UFESP´s, a qual será dobrada em caso de reincidência?, diz o texto.
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Serviços de Carro-Forte de São Paulo (Sindforte) publicaram manifesto em seu site contra a proposta, que para eles é ?totalmente sem pé nem cabeça e repleta de ilegalidades?.
?A diretoria do SindForte já adota medidas contra o projeto esdrúxulo. Pedimos audiência à deputada. Vamos mostrar que ela está equivocada?, informa o texto.