SÃO PAULO ? Dois dos dez policiais militares envolvidos na perseguição que terminou com a morte do universitário Julio César Alves Espinoza, de 24 anos, no último dia 27, estão em prisão temporária por 30 dias desde a noite desta segunda-feira. Segundo a Polícia Militar, o pedido foi feito à Justiça pela Corregedoria. Na última semana, eles já haviam sido presos administrativamente por cinco dias, em uma cela dentro da Corregedoria da Polícia Militar.
Espinoza foi baleado na cabeça após seu carro ser atingido por pelo menos 16 tiros durante perseguição envolvendo os PMs e quatro guardas-civis de São Caetano do Sul (Grande SP), na zona leste. Ele teria furado uma blitz, segundo os agentes. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e pela Corregedoria da PM.
O Ouvidor das Polícias Julio Cesar Fernandes Neves afirmou que soube do pedido nesta segunda-feira.
? É tudo o que a gente espera, que as investigações corram com transparência. E essas prisões demonstram que está havendo punição ? disse ao GLOBO.
Ainda segundo informações na PM, os outros agentes seguem afastados de suas funções, recebendo suporte psicológico, até a conclusão das investigações.