PARIS ? Quase 7.200 migrantes e refugiados morreram ou desapareceram desde o início deste ano no mundo, a maioria tentando atravessar o Mediterrâneo, o que significa 20% a mais que em 2015, informou nesta sexta-feira a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
De um total de 7.189 mortos ou desaparecidos registados até quinta-feira, 4.812 morreram ao tentar atravessar o Mediterrâneo para a Itália, Grécia, Chipre ou a Espanha, disse a OIM.
Isso representa uma média de 20 mortes por dia, e o saldo total poderia aumentar até o final do ano em mais 200 ou 300 mortes, estima a organização em comunicado.
A travessia do Mediterrâneo, utilizada por 360 mil migrantes até agora este ano, é o caminho mais perigoso ao redor do mundo, com mais de 60% de chance de morte ou desaparecimento.
De acordo com informações recebidas nesta sexta-feira pela OIM, 88 pessoas morreram na sequência do naufrágio de um barco que transportava 114 passageiros ao largo da costa de Zawiya, na Líbia. A informação ainda não pôde ser confirmada com as fontes líbias.
O número de migrantes mortos também aumentou na fronteira entre o México e os Estados Unidos, América Central, América do Sul e na África.