Curitiba – O morador de Foz do Iguaçu Estevão da Silva Guimarães, de 59 anos, e as instituições Fazendo Diferença (Fazdi) e o Hospital Pequeno Príncipe, ambas de Curitiba, foram os ganhadores dos três principais prêmios do 32º sorteio do Nota Paraná. A entrega do prêmio foi feita nessa quinta-feira (19), na Secretaria da Fazenda, pelo secretário José Luiz Bovo.
Estevão, que é militar aposentado do corpo de fuzileiros navais, foi sorteado com o valor de R$ 50 mil. A Fazdi foi contemplada com R$ 30 mil e o Hospital Pequeno Príncipe com R$ 20 mil.
O programa atingiu neste mês de julho a histórica marca de R$ 1 bilhão em recursos devolvidos aos participantes, além de ultrapassar 2,2 milhões de cidadãos cadastrados. O secretário da Fazenda destacou os benefícios do Nota Paraná para o cidadão e as entidades de todo o Estado.
Estevão da Silva Guimarães disse que vai usar o prêmio de R$ 50 mil para pagar algumas dívidas, ajudar na compra de um novo carro e garantir também uma comemoração especial de aniversário para a família. “Prometi que no próximo ano, quando completar 60 anos, faria uma grande festa”, contou. Orientado pela filha a participar do programa, ele passou a pedir o CPF na Nota em todas as compras, mas afirma que não imaginava que poderia ganhar um dos maiores prêmios.
Vidas recuperadas
O Projeto Fazendo Diferença trabalha há 18 anos com o acolhimento e recuperação de dependentes químicos em situação de vulnerabilidade social, além de conscientizar para prevenção, realizando palestras gratuitas em escolas públicas, empresas e igrejas. Atualmente, 22 pessoas vivem no local. O prêmio de R$ 30 mil deve acelerar a conclusão das obras da nova sede da entidade.
O Pequeno Príncipe, uma das instituições mais tradicionais da capital, foi contemplada com o prêmio de R$ 20 mil. Há 99 anos a entidade cuida da saúde de crianças de todo o País e é o maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil. Por ano, são realizadas cerca de 305 mil atendimentos ambulatoriais, mais de 22 mil internações e 20 mil cirurgias, sendo que 70% de sua capacidade é utilizada por pacientes do SUS.