Cotidiano

No Instagram, fotógrafo de Obama alfineta Trump com seus cliques

2FB5D8E000000578-0-image-a-8_1451700752101.jpgWASHINGTON – Livre da Casa Branca para fazer seus posicionamentos políticos sem riscos, o fotógrafo pessoal do ex-presidente Barack Obama, Pete Souza, usa sua conta pessoal no Instagram para mostrar cliques a seus mais de 870 mil seguidores. Curiosamente, suas publicações vêm em momentos estratégicos ? sempre em tom de crítica velada a Donald Trump. Pete Souza

Após Trump assinar a ordem executiva que proibia temporariamente a entrada de cidadãos vindos de sete países de maioria muçulmana, Souza exibiu uma foto que fez do então presidente com uma menina muçulmana refugiada, na Malásia.

Quando Trump nomeou o conservador Neil Gorsuch para a Suprema Corte, Souza publicou uma foto de Obama com a sua escolha para o cargo, Merrick Garland ? que, no ano passado, os republicanos se recusaram considerar para a função, torcendo por uma vitória do republicano para fazer uma nova escolha.

“Merrick Garland. Estou só dizendo”, escreveu Souza.

EMBED GARLAND

Com a ameaça de Trump ao presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, de enviar tropas para travar os “bad hombres” no México, Souza compartilhou uma foto sua de Obama com Peña Nieto bebendo tequila, em 2013.

EMBED PEÑA

Ou quando Souza publicou uma imagem de Obama com Malcom Turnbull, primeiro-ministro australiano, num jantar de gala. A postagem veio logo depois da revelação de uma chamada em que Trump desligou o telefone na cara do chefe de governo australiano, por sua irritação com um plano de reassentamento de refugiados.

EMBED TURNBULL

E quando o “New York Times” noticiou que reuniões na Casa Branca estavam sendo realizadas sem luz elétrica porque os funcionários de Trump não conseguiam encontrar os interruptores, Souza publicou uma foto de uma reunião de Obama com “as malditas luzes” citadas na legenda.

EMBED LUZES

Souza parece determinado nas críticas a Trump. Num tuíte em sua conta pessoal, disse que a série “House of Cards”, que mostra a fundo trapaças e “tudo do mais sujo” na política americana, deveria fazer “13 episódios documentais” sobre o atual presidente, em vez de usar a ficção.