NOVA YORK – Não são só as grandes corporações, como Apple e Nintendo, que podem faturar com a febre do Pokémon Go ? o jogo de realidade virtual que tem levado muitas pessoas para as ruas atrás de Pikachu e companhia. Já há cidadãos comuns enxergando uma oportunidade de ganhar dinheiro com a obsessão por capturar os monstrinhos.
No site Craiglist, onde anúncios podem ser registrados gratuitamente, esses empreendedores se oferecem para entrar na conta de quem anda muito ocupado no trabalho ou em uma aula e jogar por essa pessoa.
Os ?treinadores? Pokémon Lewis Gutierrez e Jordan Clark, os dois de Nova York, dizem que têm clientes que pagam US$ 20 por cada hora de serviço.
Muitos dos que contratam os serviços deles querem competir no jogo em alto nível, mas não têm tempo para vagar pela cidade jogando o game o dia inteiro.
Pokémon Go tem sido um fenômeno desde o seu lançamento. Nele, o jogador precisa andar por lugares do mundo real para ?caçar? os personagens visuais que só aparecem na tela do celular.
O sucesso fez o valor de mercado da Nintendo disparar, e, segundo o relatório de uma consultoria, a Apple pode obter até US$ 3 bilhões de receita com o joguinho.