Foz do Iguaçu – O Porto Seco de Foz do Iguaçu sentiu reflexos da crise econômica e no primeiro semestre deste ano liberou 78.275 caminhões, volume 4% menor que do mesmo período de 2016 (81.268 cargas), contudo, manteve-se como o maior em termos de movimentação da América Latina.
O principal responsável por todo esse fluxo de cargas foi a operação de importação, com aproximadamente 30 mil cargas liberadas, com destaque para as commodities agrícolas produzidas pelo Paraguai: cerca de R$ 1,4 milhão no primeiro semestre.
Dentro dessa operação, os gêneros mais importados foram os cereais, como milho, trigo, arroz e soja; seguidos de produtos da indústria de moagem como malte e amidos; finalizando com produtos hortícolas exemplificados por plantas, raízes e tuberculosos.
Com relação às exportação houve aumento de 6% na movimentação de cargas, totalizando o semestre com 34.086 cargas, acima de 2016, quando 32.206 caminhões carregaram para o mercado exterior. Um fator determinante para isso foram as alterações cambiais no período.
Os principais gêneros exportados em 2017, por ordem de valor, foram: adubos ou fertilizantes; máquinas; papel e obras de pasta de celulose; plásticos e suas obras; veículos e tratores; e ferro e aço fundidos.
O fluxo total de comércio somou US$ 3 bilhões. Dessas divisas, US$ 1,71 bilhão foram oriundas de exportação e US$ 1,37 bilhão de importação, com saldo positivo de US$ 341 milhões. No mesmo período do ano passado, o saldo havia sido deficitário.