A Secretaria de Saúde de Cascavel divulgou ontem (30) relatório estatístico do atendimento das UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) dos últimos três anos, atualizado pelo Ministério da Saúde, o qual apresenta redução média mensal de até 50% no número de óbitos nas UPAs. Paralelamente, nota-se crescimento proporcional no número de atendimento nas unidades.
Este ano, por exemplo, a UPA Brasília registrou 14 óbitos, metade da média mensal de 2018. No comparativo com 2017, essa queda é de 38%.
Na UPA Veneza, em 2019, a média de óbitos por mês caiu 27,2% em relação a 2018. “Isso demonstra que a qualidade, a eficiência e agilidade no atendimento aumentaram”, argumenta o secretário municipal de Saúde, Thiago Daross Stefanello.
De acordo com ele, os números refletem o crescente investimento do Município na saúde. “Ampliamos os recursos de diagnóstico de forma a agilizar os procedimentos, com tomografia, raio-X e exames laboratoriais que facilitam o diagnóstico. Além disso, houve melhor distribuição na escala dos médicos, com a entrada do Consamu, e maior velocidade com a macrorregulação de leitos”, detalhou.
Mais atendidos
Paralelamente à redução da mortalidade, o Município ampliou o atendimento. Na UPA Brasília, por exemplo, subiu de 70.836 em 2017 para 79.270 em 2018 o número de pacientes que receberam atendimento na unidade. Este ano já foram 31.259, aumento de 18,3% na média mensal em relação ao ano passado.
Já na UPA Veneza houve incremento de 57,7% no atendimento, passando de 69.898 em 2016 para 110.274 em 2018. Este ano já foram atendidos 31.330 pacientes na unidade. “A tendência é de melhoria crescente”, avalia o secretário, lembrando que, com a reforma da UPA Brasília, que deve ser concluída até o fim deste ano, o Município colocará em funcionamento o Hospital de Retaguarda (antigo Santa Catarina).
Paralelamente, a UPA Tancredo tem previsão de iniciar a reforma no próximo mês, possibilitando ampliar o atendimento para adultos assim que for concluída.