BRASÍLIA – O mercado de aviação movimentou de forma direta, indireta e induzida, cerca de R$ 312 bilhões em 2015. O impacto econômico do setor foi pesquisado pela Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), grupo formado pelas principais entidades aéreas do país – Avianca, Azul, Gol e Latam. De acordo com o levantamento, a cifra equivale a 3,1% de toda a produção nacional.
Por dia, são feitas 2,7 mil decolagens nos 126 aeroportos brasileiros, com voos domésticos e internacionais. Esses voos movimentaram 110 milhões de passageiros no país no ano passado. Segundo a Abear, o Brasil é o terceiro maior mercado doméstico de aviação do mundo, ficando atrás dos Estados Unidos e da China.
Os aeroportos do Rio receberam mais de 13 milhões de passageiros em 2015, mas se caracterizou como um local mais emissivo do que receptivo em relação a passageiros domésticos. Ou seja, no Rio, segundo a Abear, passageiros domésticos mais partem para outras cidades do que chegam. Por outro lado, dos 4,3 milhões de turistas estrangeiros que chegaram ao Brasil em 2015 por aviões, 1,3 milhão entraram pela capital carioca.
Cada estado teve suas características levantadas. Para o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, o levantamento deve orientar as empresas aéreas sobre como se comportar para melhorar os resultados delas.
? Essa pesquisa dá a cada estado brasileiro, um instrumento inédito, mostrando como cada um pode atuar para melhorar a conectividade aérea de seu estado. Ajuda a pensar como podemos ter mais voos, mais gente andando de avião e mais carga sendo transportada ? disse.
A meta da associação é expandir a malha doméstica e chegar a 200 milhões de passageiros por ano.
*Estagiário sob supervisão de Eliane Oliveira