A Semana do Meio Ambiente em Santa Terezinha de Itaipu que acontece de 5 a 9 de junho, este ano será marcada com uma inovação na Coleta Seletiva do município. A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente estará realizando, entre outras atividades, o lançamento da coleta de óleo de cozinha usado. A coleta do óleo será inserida no calendário da coleta seletiva que já acontece no município como explica o diretor do Departamento de Meio Ambiente Paulo Squinzani. “As pessoas deverão armazenar o óleo em uma garrafa pet com tampa, quando estiver cheia deverá ser fechada e colocada juntamente com os materiais recicláveis na bolsa de coleta”.
Todo óleo coletado será destinado à Associação dos Catadores de Recicláveis de Santa Terezinha de Itaipu que por sua vez reutilizará o produto na fabricação de sabão e detergentes. Squinzani explica ainda que a associação já está apta a receber esse material inclusive com equipamento para transformação e acompanhamento de um engenheiro químico. O produto final de todo esse processo de coleta de óleo de cozinha usado será comercializado pela associação dos catadores. O projeto está dentro dos pilares da sustentabilidade que são três eixos principais: o ambiental, o econômico e o social, gerando um produto com agregação de valores e aumentando a renda das famílias integrantes da Associação de Catadores.
A coleta do óleo de cozinha usado é mais um grande avanço do Programa de Coleta Seletiva de Santa Terezinha de Itaipu. Ganhador do Prêmio Cidade Pró-Catador em 2015 e exemplo para o Brasil e exterior. Agora, com a implantação da coleta de óleo de cozinha usado, o programa visa a cuidar cada vez mais do meio ambiente, uma vez que cada litro de óleo descartado irregularmente na natureza pode contaminar um milhão de litros de água.
O programa
Implantado pela administração municipal em fevereiro de 2014, o novo modelo revolucionou o processo da coleta seletiva no município. Os agentes ambientais deixaram de empurrar carrinhos nas ruas e hoje trabalham somente no Centro de Triagem. O recolhimento nas residências é feito com o auxílio de dois caminhões que percorrem toda a cidade e zona rural. De 35 toneladas coletadas e separadas anteriormente, a Acaresti passou a processar mais de cem toneladas ao mês, mais que dobrando a renda dos trabalhadores.