RIO ? O juiz Marcelo Oliveira da Silva, da 123ª Zona Eleitoral, negou o pedido do candidato do PMDB à prefeitura, Pedro Paulo, que pretendia impedir a campanha do candidato do PRB, Marcelo Crivella, de usar na televisão imagens e brasões da Guarda Municipal.
De acordo com a decisão, “não há que se falar em conduta ilícita que venha a configurar crime ou mesmo propaganda eleitoral indevida” no caso em questão. Na interpretação do magistrado, o programa eleitoral de Crivella usou as imagens da Guarda Municipal para expor uma plataforma de campanha, o que não é vedado pela lei eleitoral.
Pedro Paulo afirmou que não participou diretamente da decisão de entrar com um pedido de liminar, que acabou indeferido. Segundo ele, a decisão coube ao setor jurídico do PMDB. O peemedebista, no entanto, reconheceu que a campanha está “muito judicializada”.
? Como mudou a legislação eleitoral, acredito que tenha faltado uma regulamentação adicional para deixar menos margens para interpretações e confusões em relação ao que os próprios candidatos possam fazer. Isso está gerando muito problema. Você fica preso mais numa campanha de processos do que de (pedido de ) votos e debates. Acho que tem ainda uma concepção na nossa democracia de achar que esse é um processo clandestino. É importantíssimo falar da cidade ? defendeu Pedro Paulo.
O candidato do PMDB fez uma caminhada nesta tarde pela Avenida Braz de Pina, em Vista Alegre, acompanhado da vereadora Rosa Fernandes (PMDB) e do deputado estadual Pedro Fernandes (PMDB). Pedro Paulo conversou com comerciantes e defendeu que medidas tomadas pela prefeitura, como a desburocratização do processo que permite que um dono de bar ou restaurante coloque mesas e cadeiras nas calçadas, foram importantes para revitalizar a área. O candidato também citou a criação do pólo gastronômico da região como um elemento que ajudou a aquecer a economia, especialmente em um momento de crise.