Foz do Iguaçu – Faltando poucos dias para o fim do ano, a Usina Hidrelétrica de Itaipu deve ultrapassar nesta semana a produção total de 2006, atingindo 92,6 milhões de megawatts-hora (MWh). Essa produção parcial já coloca o ano de 2017 na sexta posição no ranking das melhores marcas desde que a usina começou a gerar energia, em 1984.
A expectativa da área técnica de Itaipu é fechar o ano com a quarta melhor marca da história, com mais de 95 milhões de MWh. Para isso, deverá ainda superar as produções anuais de 2000 e de 2008, com 93,43 milhões de MWh e 94,69 milhões de MWh, respectivamente.
Fora do páreo está o “trio de ouro”, considerado pela Operação de Itaipu: 2012, com 98,3 milhões de MWh; 2013, com 98,6 milhões de MWh; e o recorde anual de 2016, com 103,1 milhões de MWh.
Os 92 milhões de MWh produzidos até agora, em 2017, seriam suficientes para atender 46 milhões de residências por um ano; 69,2% de casas brasileiras, também por um ano; e todas as capitais do Brasil por sete meses. Esse montante daria ainda para suprir o Brasil com energia elétrica por dois meses e nove dias; o Estado de São Paulo por oito meses; a capital paulista por três anos; e Curitiba por 19 anos e meio.
Para um ano atípico, com falta de chuvas, a Itaipu está com uma produção acima das expectativas. O Brasil enfrentou em 2017 um dos piores cenários hidrológicos de todos os tempos. A usina deve fechar o ano com uma eficiência operacional de aproximadamente 98%, índice que relaciona a energia produzida e a energia que, numa hipótese ideal, poderia ter sido produzida.