Cotidiano

HU de Cascavel pode implantar programa de inteligência artificial para monitorar pacientes

O programa deve resultar em mais agilidade no atendimento a pacientes

HU de Cascavel pode implantar programa de inteligência artificial para monitorar pacientes

O HUOP (Hospital Universitário do Oeste do Paraná) deverá estudar a possibilidade da implantação de um programa de inteligência artificial, chamado Laura. O nome do programa é uma homenagem à filha do analista de sistemas paranaense, Jacson Fressatto, que criou o programa após ver a filha de 18 dias morrer após ter uma septicemia (resposta do organismo diante de uma infecção).

O programa conta com informações como o perfil básico do paciente, idade, sintomas e motivo da hospitalização, além do resultado dos exames, sinais vitais. Assim, a “Laura” analisa todos os resultados, indicando a necessidade de maior atenção devido às possíveis alterações. Além disso, é multiplataforma, ou seja, os dados podem ser acessados pelos profissionais de saúde direto do celular. “Ele tende a buscar todas essas informações do prontuário em tempo real, faz a leitura e alerta os profissionais assim que os sinais e exames apresentem alguma alteração. Direto no celular, sem precisar parar para sentar e analisar todo o prontuário. É muito mais rápido”, diz o diretor geral do Huop, Rafael Muniz de Oliveira.

O Huop recebeu a missão da SETI (Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná) de implantar o módulo do programa de inteligência artificial no hospital por meio de um projeto piloto. Uma nova conferência será marcada para que seja analisado as redes do hospital, que darão suporte à instalação. “Gostamos muito desse projeto e temos o objetivo de fazer isso acontecer. Será um ganho muito grande para nossa instituição, que preza por um bom atendimento”, conclui Rafael.