Curitiba – Para marcar os 12 anos da Lei Maria da Penha, o governo do Paraná, em parceria com Poder Judiciário e o Município de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, criou um grupo de trabalho para definir ações para combater a violência contra a mulher. O primeiro encontro do grupo foi nessa terça-feira (7), no Palácio Iguaçu, com a presença da governadora Cida Borghetti, do secretário de Estado da Comunicação Social, Alexandre Teixeira; da desembargadora do Tribunal de Justiça, Lenice Bodstein, e da prefeita de Colombo, Beti Pavin.
O objetivo é alinhar estratégias de repressão e prevenção e trabalhar em rede para reduzir os números de ocorrências contra a mulher no Paraná. Colombo receberá o projeto-piloto, que congregará as Secretarias da Comunicação Social, da Saúde, da Educação e da Segurança.
A governadora falou sobre a importância do trabalho preventivo para reduzir os altos índices de violência: “Esse é um tema que tenho um envolvimento muito grande, desde a época em que fui deputada estadual. Precisamos focar em ações educativas, que envolvam mais campanhas voltadas à criação de uma cultura de respeito aos direitos humanos, em todos os setores da sociedade”, afirmou.
Para a desembargadora do TJ e coordenadora estadual da Mulher em Situação de Violência, Lenice Bodstein, é importante unir forças e o apoio do governo do Estado é fundamental para que a mensagem de prevenção chegue à sociedade e que o agressor possa ser tratado, para que não volte a repetir esse comportamento.
“Hoje foi um passo dado no combate à violência contra a mulher. Vamos integrar ações de cuidado e acolhimento por meio dos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo. A mulher deve saber que ela não precisa ser vítima de violência, seja psicológica, patrimonial ou sexual. É isso que estamos buscando.”
Segundo o secretário da Comunicação Social, Alexandre Teixeira, essa foi a primeira reunião para definir ações estratégicas, com enfoque em iniciativas para informar e conscientizar a sociedade sobre o tema. “É um projeto que vai se estender a todo o Estado, com ações de treinamentos de polícias, criação de aplicativos, campanhas e material impresso”, explicou.